APENAS UM HOMEM

 

APENAS UM HOMEM

 

Eu sou um homem…

E como homem, tudo me é peculiar

Como homem acordo, trabalho e durmo

Amo, desejo e gozo

Peco, me arrependo e oro

Me desespero, choro e torno a encontrar a esperança

Conheço o companheirismo e a solidão

Aprendi a cair e a levantar

Conheço o fracasso é a glória

Porque sou homem lembro que…

Não sou um santo

Mas alguém demasiado humano…

E porque sou homem todas estas experiências são normais…

De Terêncio à Nietsche o que de mais importante aprendi é a não me surpreender com minha capacidade de errar e de acertar…

Porque sou homem, habita em mim, a ambiguidade

A alegria é a tristeza

A criança e o adulto

O bem e o mal

O certo e o errado

A culpa e o perdão

A orgulho e a vergonha

Mas, sobretudo, quando se é homem,

Deve-se coragem de admitir seus erros

E de aprende a rir de sua própria miséria

E desta invencível ambiguidade

Que encerra todos os homens sob a mesma lápide

Aqui jaz um homem…

Apenas um homem

E nada mais que um homem…

Jorge Aquino

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