ECUMENISMO

FCE no sínodo da igreja nórdica

ECUMENISMO? QUE ECUMENISMO?

Nos últimos dias de outubro de 2009, o Vaticano anunciou a publicação de uma “Constituição Apostólica” na qual permitirá a grupos de clérigos e leigos anglicanos, a plena comunhão com a Igreja Romana. Estes anglicanos deveriam ser recebidos na Igreja romana em uma estrutura chamada de “Ordinariato Pessoal” que significa uma espécie de episcopado pessoal que permitiria a preservação dos “elementos do patrimônio espiritual e litúrgico anglicano”. Conforme sabemos, depois que muitas Províncias anglicanas passaram a permitir a ordenação feminina, na década de 1980, setores conservadores do anglicanismo passaram a resistir a estas mudanças e a postular a possibilidade de se unir a Roma. Esta seria, então, uma resposta a estes anglicanos conservadores.

Particularmente não acho que este tema deva ser alvo de tanto debate assim, no entanto, já tanta gente está se manifestando, tecerei algumas considerações acerca deste tema. Em primeiro lugar não creio que esta atitude de Roma signifique um gesto que venha a fortalecer o ecumenismo. Eu acredito que um diálogo que busque ser realmente ecumênico deveria implicar em um movimento mútuo em direção a um centro, em outras palavras, implica em uma mudança mútua de posição. Ao que parece, esta Constituição apontar para um movimento unilateral realizado pelos anglicanos enquanto a Igreja Romana parece permanecer estática apenas “recebendo” aqueles que aceitarem a novas regras.

Em segundo lugar, não posso deixar de perceber que esta postura da Igreja de Roma ocorre exatamente quando a Comunhão Anglicana está passando por sérios problemas na definição do novo perfil para o futuro dos relacionamentos entre as Províncias. Não há, portanto, como estranhar a reação crítica do Arcebispo anglicano da Espanha quando ele confessa ter a impressão de que a Igreja de Roma está se aproveitando da situação de debate interno existente na Comunhão Anglicana para seu próprio benefício.

Imaginem o que ocorreria se os anglicanos resolvessem emitir um documento público convidando os católicos romanos mais liberais e descontentes com as posturas de Roma para se juntarem à nossas comunidades. Mas o que vocês pensariam se os anglicanos resolvessem convidar todos os padres romanos que não concordam com o celibato, ou que não aceitam que o sacerdócio é devido unicamente aos homens, ou ainda que não concordam com a infalibilidade papal; imagine ainda se nós convidássemos todos os fies católicos romanos que usam camisinha, pílulas anti-concepcionais ou ainda que são divorciados e casados uma segunda vez para migrarem para a Igreja Anglicana? Será que este ato seria um ato ecumênico? E se nós disséssemos que estaríamos apenas oferecendo um refúgio espiritual para aqueles que não se sentem assistidos pastoralmente por sua igreja? Percebem como a linguagem pode mascarar intenções nem sempre confessáveis? Imagino que esta postura não seria muito bem aceita e soaria como um tanto quanto arrogante.

Em terceiro lugar, não acredito que aqueles que têm uma identidade anglicana sairão. Explico. A Igreja Anglicana é uma Igreja Católica que recebeu uma forte influência da Reforma e que procura se adaptar às novas condições existentes no mundo moderno. Sendo assim, os anglicanos já se decidiram acerca de suas posturas morais e doutrinárias. Isto significa que os anglicanos estão bastante confortáveis com sua postura acerca da utilização de métodos contraceptivos, divórcio e novo casamento, do celibato opcional ou ordenações de mulheres às sagradas ordens. Se a igreja romana quiser permanecer nesta posição conservadora é uma escolha que podem assumir. Mas os anglicanos preferem aprender com o tempo e com a vida. Nós nunca tivemos o dogma da indefectibilidade da igreja, por isso não precisamos posar para a foto como uma igreja perfeita e pura. Somos o que somos e somos felizes por ser assim. Somos uma igreja inclusiva e pretendemos ser uma comunidade eclesiástica fiel, tanto à tradição apostólica comum à toda igreja católica, quanto ao que Tillich chama de princípio protestante. Sigam em frente, sempre tendo a capacidade de se reformar.o

 

A BÊNÇÃO DO ECUMENISMO

Quando olhamos para o mundo e vemos tantas igrejas diferentes podemos, as vezes, nos escandalizar. Mas, por outro lado, quando é possível encontrar igrejas que se respeitem e aceitem suas diferenças, o que temos é uma bênção. Há uma expressiva foto na internet na qual vemos o Arcebispo de Cantuária (Anglicano) abençoando o Papa (Romano). Diante dessa foto e dessa realidade posso fazer três afirmações:

  1. O ecumenismo é uma bênção Quando sabemos aceitar as diferenças entre si. Cada denominação possui suas peculiaridades. Algumas são mais ritualistas e tradicionais, outras mais abertas e liberais. Algumas ordenam mulheres, outras não. Algumas possuem instrumentos mais democráticos na tomada de suas decisões outras são mais monárquicas. O que interessa é que se aceitem em suas diferenças e se respeitem como são.
  2. O ecumenismo é uma bênção quando somos capazes de aprender com o outro. Estas diferenças são extremamente importantes porque elas, em segundo lugar, abre nossa mente para aprendermos que nossa forma de ser cristão não é a única que existe. Em decorrência, acabamos crescendo e amadurecendo com as diferenças.
  3. O ecumenismo é uma bênção quando testemunhamos de forma comum. A última bênção do ecumenismo é que ele nos permite testemunhar conjuntamente de Cristo, como verdadeiros irmãos. As diferenças, quando são colocadas acima das semelhanças, se tornam um verdadeiro “escândalo” e um empecilho para que se creia. Por isso quem tem um espírito ecumênico não apenas “convive” e “aprende”, mas também “testemunha” junto que há um só rebanho e um só Pastor. Quando estamos juntos estamos obedecendo às ordens de Jesus “para que o mundo creia”.

 

Bispo primus com arcebispo de cantuária e o Patriarca ecumênico Bartolomeu da igreja ortodoxa

(Bispo Primaz da Free Church of England com o Arcebispo de Cantuária e o Patriarca Ecumênico Ortodoxo Bartolomeu)

ACERCA DO ECUMENISMO

Muito já foi dito e escrito acerca do ecumenismo. Mas acredito que é sempre importante e necessário pontuar certas verdades que estão na base deste assunto e que, às vezes, são esquecidas pelo tempo, pela ignorância ou pelas conveniências. Antes de mais nada, entendemos que a unidade dos cristãos é um dos desejos mais presentes no discurso de Jesus, que deseja que “todos sejam um” assim como ele é um com o Pai.

Lamentavelmente, com a emergência da Modernidade vimos também surgir o denominacionalismo, Ou seja, as grandes divisões e o surgimento das milhares de denominações existentes hoje, é fruto do “nascimento do sujeito” que ocorreu com o surgimento da Idade Moderna. No entanto, concordo com o teólogo suíço, Karl Barth, quando escreve: “Não existe nenhuma justificação, teológica, espiritual ou bíblica, para a existência de uma pluralidade de Igrejas genuinamente separadas neste caminho, Igrejas que se excluem mutuamente umas às outras interna e, portanto, externamente. Nesse sentido, uma pluralidade de Igrejas significa uma pluralidade de homens, uma pluralidade de espíritos, uma pluralidade de deuses. Não há dúvida de que, à medida que estiver formada por Igrejas diferentes que se opõem entre si, a cristandade nega na prática o que confessa teologicamente: a unidade e a singularidade de Deus, de Jesus Cristo, do Espírito Santo. […] Pode haver muitas razões para explicar essas divisões e para mitigá-las. Mas tudo isso não altera o fato de que toda divisão, enquanto tal, é um profundo enigma, um escândalo” (BARTH, In NAVARRO, 1995, p. 24).

Com este pensamento em mente, não seria demais afirmar que o ecumenismo é um ato de obediência à vontade de Deus, que é a restauração da unidade de sua igreja e de seu corpo. Mas para nos aprofundamos no tema vamos tratar de alguns tópicos que julgamos importantes.

I. O que significa o termo ecumenismo?

O primeiro tema tem a ver com a própria palavra “ecumenismo”. O que ela significa? Quando olhamos para a palavra ecumenismo descobrimos que ela possui o mesmo termo-raiz de outras palavras gregas, tais como: Oikos,que significa “casa”, “aposento” ou “povo”; Oikeiotês, que significa “relação”, “amizade”; Oikeiô, que significa “habitar”, “coabitar”; Oikenomeô: que se traduz por “administração ou responsabilidade da casa”, e Oikoumene, que é traduzida por “terra habitada, mundo conhecido e civilizado”. Portanto notamos que a raiz da qual vem todos estes termos é Oikos, que significa “casa” ou “espaço onde moramos” ou ainda, “espaço habitável”. Em razão disso, traduzimos Lucas 2:1, que diz: “O imperador César Augusto mandou recensear todo o império” com base no texto grego que diz: “pasan tèn oikoumênen”. Júlio de Santa Ana nos informa que “Os escritores gregos clássicos […] empregaram o termo para opor a realidade do mundo habitado pelos gregos ao espaço onde não se sabia quem eram seus habitantes” (SANTA ANA, 1997, p. 17). É por isso que a Comissão de Ecumenismo e Diálogo Religioso da Arquidiocese de São Paulo (CEDRA) afirma que “Ecumenismo é uma palavra grega que significa ‘todo o universo habitado’. Todos os homens são habitantes do mesmo planeta e experimentam a mesma realidade humana” (1987, p. 43).

II. Quando surgiu o movimento ecumênico?

Diferentemente do que pensa a maioria dos leigos, o movimento ecumênico moderno foi, inquestionavelmente, uma criação dos protestantes e tem como grande marco de criação a Conferência Internacional de Missões de Edimburgo, que ocorreu na Escócia em 1910, reunindo 1.400 participantes (somente 17 dos quais eram do hemisfério sul) e presidida pelo Bispo Episcopal Americano Charles H. Brent, futuro precursor do movimento “Fé o Ordem”.

Em que pese às inúmeras experiências anteriores de tentativa de concatenar um diálogo entre as igrejas – dentre as quais citamos, só no século XIX, a Associação Cristã de Moços (1844), a Aliança Evangélica (1846) e a Federação Mundial de Estudantes Cristãos (1895), esse encontro foi o marco para o movimento ecumênico moderno. Navarro nos informa que “o título de ‘ecumênica’ é eliminada, pois as ausências das igrejas ortodoxas e católica [ambas convidadas] – segundo seus organizadores – torna inadequado seu uso” (NAVARRO, 1995, p. 11).

No que diz respeito á sua motivação ela é muito bem explicada no texto da CEDRA quando diz: “depois de fracassos missionários em vários países, como África e Índia, reuniu missionários de várias confissões devido a não aceitação da mensagem cristã. O povo dificilmente podia acreditar em mensagem de amor, reconciliação e unidade diante das divisões entre os missionários cristãos. O movimento cresceu regional, nacional e internacionalmente. Compareceram 1.200 delegados, de confissões e países diversos” (CEDRA, 1987, p. 43).

Depois desta experiência teremos a Conferência de Estocolmo (1925), que universalizará o uso do termo “ecumênico”; a Conferência de Oxford (1937) que declarará expressamente seu desejo de estreitar as relações entre as igrejas e de realizar a Una e Sancta igreja como a comunidade de todos os fiéis em Cristo. No mundo saxão surge o Conselho Ecumênico das Igrejas que, mais tarde, tornar-se-á Conselho Mundial de Igrejas, em Amsterdã (1948). Aqui o termo “ecumênico” já exprime o propósito explícito de uma reconciliação das igrejas cristãs como sendo a expressão visível da “universalidade do cristianismo” e como sinal “para que o mundo creia”.

III.O que não é ecumenismo?

É importantíssimo que, ao lado de sua definição positiva se delineie também suas limitações, portanto, sua definição negativa, ou seja, o que não é ecumenismo. Afinal muita gente fala sobre o tema mas nem todos o estudaram adequadamente.

O documento da CEDRA é muito feliz quando apresenta cinco verdades acerca do que não é ecumenismo.

  1. Em primeiro lugar, ecumenismo não é a volta de todas as igrejas cristãs à igreja romana. E isto é assim até porque antes mesmo de existir a igreja em Roma, já existiam outras comunidades cristãs espalhadas pela Ásia Menor e outras que surgiram de forma independente do cristianismo que conhecemos, como é o caso da igreja Mar-Toma.
  2. Em segundo lugar, ecumenismo é a criação de uma super-igreja uniforme. Há experiências interessantes na índia (Igreja do Sul da índia, pe.) mas que exigiria algo que no resto do mundo cristão seria muito difícil de se conseguir.
  3. Em terceiro lugar, ecumenismo não é proselitismo. Ou seja, não esconde segundas intenções de aliciar pessoas para sua própria igreja.
  4. Em quarto lugar, o ecumenismo não pede que as igrejas renunciem às suas doutrinas fundamentais para que se consiga a unidade. Muito ao revés, esta unidade é fruto da ação do Espírito Santo.
  5. Finalmente, ser ecumênico não é agir como se não existissem diferenças entre as igrejas ou como se elas não tivessem importância. É preciso que cada igreja admita sua identidade e reconheça que estão afastadas uma das outras. Somente assim, será possível um caminho que busque uma reconciliação.

Em uma expressão extremamente feliz o grande teólogo romano Y Congar nos ensina que o ecumenismo começa “quando se admite que os outros […] têm também razão, ainda que afirmem coisas diferentes de nós; que possuem também verdade, santidade, dons de Deus, embora não pertençam à nossa cristandade. Há ecumenismo… quando se admite que outro é cristão não apesar de sua confissão, mas nela e por ela” (CONGAR, In NAVARRO, 1995, p. 12).

IV. Qual a diferença entre diálogo ecumênico e diálogo religioso?

Quando falamos em Diálogo ecumênico e em Diálogo religioso estamos falando de duas coisas absolutamente diferentes. Alguns pensadores falam em micro e macro-ecumenismo. Particularmente estou ciente de que a escolha da terminologia terá como base a crença no valor salvífico de cada religião (pluralistas, inclusivistas e exclusivistas), mas este não é nosso tema nesse breve opúsculo. O importante é compreender que o diálogo ecumênico possui duas grandes diferenças com o diálogo religioso. A primeira grande diferença é que o diálogo ecumênico é feito apenas entre os que confessam a fé dos Concílios Ecumênicos, ou seja, somente os cristãos fazem ecumenismo. O diálogo religioso, diferentemente, não exige nenhuma crença cristã fundamental. Podemos dialogar com os budistas, judeus, muçulmanos, etc., sem que tenhamos que questionar a fé de ninguém.

A segunda diferença está na agenda do diálogo ecumênico. Em geral podemos utilizar o documento conhecido como BEM (Batismo, Eucaristia e Ministério), composto no âmbito do Conselho Mundial de Igrejas, como exemplo da agenda do diálogo ecumênico. Aqui no Brasil, por exemplo, já existe um documento comum assinado por várias igrejas evangélicas e a igreja romana, reconhecendo a mutualidade do batismo e condenando o rebatismo. O segundo passo será dado quando pudermos comungar indistintamente em qualquer igreja cristã e, finalmente, quando os ministros de uma igreja for reconhecido como “ordenado” em outra igreja cristã.

Mas o diálogo religioso tem outra agenda. Aqui nós tratamos do respeito mútuo entre as religiões, particularmente em lugares onde existe uma certa resistência da presença de cristãos. Aqui tratamos sobre Direitos Humanos, a dignidade da pessoa, o direito à liberdade religiosa e o respeito à dignidade das mulheres (que, por exemplo, passam pela extirpação do clitóris em alguns lugares). A ênfase, portanto muda (ainda que se baseie) do aspecto teológico para os aspectos jurídicos e de convivência e tolerância mútuos. Desta forma o diálogo religioso deve sempre promover a justiça e a paz.

É com base nessa diferença que o padre J.E. Desseaux afirma ser o ecumenismo um “Movimento suscitado pelo Espírito Santo com vistas a restabelecer a unidade de todos os cristãos a fim de que o mundo creia em Jesus Cristo. Deste movimento participam aqueles que invocam o Deus Trino e confessam Jesus Cristo como Senhor e Salvador e que, nas comunidades onde ouviram o evangelho, aspiram a uma Igreja de Deus, uma e visível, verdadeiramente universal, enviada a todo o mundo para que este se converta ao evangelho e se salve para a glória de Deus” (DESSEAUX, In NAVARRO, 1995, p. 12).

Conclusão

Na condição de Anglicanos não podemos nos olvidar dos importantes ensinos que nos são entregues pela Conferência de Lambeth 2008 acerca do ecumenismo. Lá aprendemos, na seção E, número 71 que “Assim como nós testificamos do Evangelho de Cristo ao mundo e do poder do seu amor, nós temos que admitir a continuação da realidade de nossa divisão na Igreja de Cristo. Nós acreditamos que a vocação ecumênica nos vem diretamente do Senhor, fortalecida e dirigida pelo Espírito Santo. Nosso Senhor Jesus Cristo orou pela unidade de seus seguidores na noite anterior à sua morte. Nós cremos ser a vontade de Deus para sua Igreja que ela seja uma”. Como anglicanos entendemos que somos apenas uma parte da única Igreja Santa, Católica e Apostólica de Cristo. Cremos também que a unidade é tanto um dom quanto uma vocação para a Igreja no mundo e que precisamos aprender como receber esse dom.

Como a igreja está atualmente tão dividida, os anglicanos compreendem que a missão às vezes é dificultada. Por isso o ecumenismo está tão ligado à missão. De fato, a Conferência de Lambeth é muito clara quando afirma que ecumenismo e missão andam de mãos dadas.

Finalmente seria interessante ler os seguintes documentos da Igreja: o texto do Inter Anglican Standing Commission on Ecumenical Relations (IASCER) que foi endossado pela Conferência de Lambeth 1998; os três relatórios entregues à Conferência de Lambeth que são 1)“The Church of the Triune God” (The Cyprus Statement) que conclui a Terceira fase do diálogo entre os Anglicanos e a Igreja Ortodoxa (1989-2007); 2) o texto “Growing Together in Unity and Mission”; e o texto “Called to be the One Church”.

Ademais o Conselho Consultivo Anglicano vem coordenando diálogos bilaterais em sete comissões: com a Igreja Ortodoxa Oriental, com as Igrejas Ortodoxas Ocidentais, com a Igreja Romana, com a Federação Luterana Mundial e com o Conselho Mundial metodista. Além disso ainda mantemos um diálogo com a Igreja Vétero Católica e iniciamos um diálogo com a Aliança Batista Mundial. Em outras palavras, como anglicanos assumimos que somos apenas uma parte transitória da Igreja de Cristo, disposta a desaparecer, se necessário, para o crescimento do Evangelho de Cristo.

Referências bibliográficas

CEDRA. São Paulo: Edições Paulinas, 1987

NAVARRO, Juan Boch. Para compreender o ecumenismo. São Paulo: Lyola, 1995

SANTA ANA, Júlio H. Ecumenismo e libertação. Petrópolis: Vozes,1997

CONFERÊNCIA DE LAMBETH. 2008 (http://www.anglicancommunion.org/resources/document-library/lambeth-conference/2008/section-e-ecumenism?author=Lambeth+Conference&subject=Ecumenism&language=English, acessado em 20 de julho de 2015).