O Príncipe William e sua esposa comemoram Bodas de barro

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Hoje o mundo Anglicano comemora os oito anos do casamento do príncipe William e de Kate Middelton – Duque e Duquesa de Cambridge -, ocorrido na Abadia de Westminster. A família do primogênito da Princesa Diana e do Príncipe Charles possui, hoje, três filhos. Hoje, cada sacerdote Anglicano se lembra que todo casamento que realiza é real. Já que o matrimônio é um sinal da união entre Cristo e sua Igreja.

O escândalo no Anglicanismo II

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Rev. Cônego Jorge Aquino.

Seguindo no caminho da reflexão anterior acerca da condição atual do Anglicanismo em nosso país, depois de quase três décadas como Anglicano, percebemos uma segunda realidade extremamente danosa, que tem sido motivo de crítica e até de chacota por parte de muitas pessoas. Essa segunda realidade se expressa em três fatos.

Em primeiro lugar, a reprodução sem critérios de igrejas e Províncias autônomas em nosso país. A realidade que vislumbro no Anglicanismo brasileiro é que as pessoas possuem uma enorme dificuldade de conviver com o “diferente”, e isso acaba por produzir a criação de uma enorme gama de Igrejas, dioceses ou Províncias Anglicanas autônomas no Brasil. A cada nova questão, a cada nova divergência ou, a cada nova discordância, cria-se uma outra diocese ou uma outra Província autônoma. Isso nos coloca diante de uma condição triste.

Em segundo lugar, quero registrar a ausência de uma formação adequada nessas inúmeras dioceses e Províncias autônomas que estão sendo criadas no Brasil. Quando era seminarista, ainda existia o modelo de internato nos Seminários. A grade curricular era bastante extensa e todo o nosso tempo era voltado para o estudo. Hoje, existem igrejas Anglicanas que ordenam seus diáconos e presbíteros sem que eles sejam, sequer, bacharéis em teologia. A falta de uma formação em Anglicanismo e o desconhecimento dos elementos fundamentais na teologia Anglicana, acaba por redundar na prática de absurdos e esquisitices litúrgicas que seriam mais adequadas às igrejas neo-pentecostais, tal como a tal “unção do sabonete”.

Em terceiro lugar, a criação descontrolada de inúmeras dioceses e Províncias autônomas em nosso país acaba por produzir uma enxurrada de sagrações episcopais sem quaisquer critérios. E os novos bispos que acabam sendo sagrados, chegam ao episcopado possuindo alguns elementos preocupantes. De um lado, verificamos que uma parte significativa desses novos bispos, possui muito pouco tempo de Anglicanismo para poder assumir uma posição de direção em dioceses e Províncias. Outra questão, é que uma parte significativa desses novos bispos, além de não conhecerem com profundidade o Anglicanismo, são oriundos da Igreja Romana. Ora, não há problemas em se sagrar bispos oriundos da Igreja Romana. Mas, pessoas com pouca formação em Anglicanismo associada com um modelo mental romano enraizado como padrão de comportamento episcopal dentro das dioceses e Províncias, é preocupante, pois o que acabaremos por ver é a reprodução do ethos romano em vez do ethos episcopal Anglicano, que difere em muito da forma de ser bispo na Igreja de Roma.

Lamentavelmente, o Anglicanismo é uma expressão religiosa como qualquer outra e, dessa forma, acaba sendo influenciada por esse tipo de perspectiva religiosa pós-moderna e subjetivista que institui a subjetividade e o gosto individual como padrão de crença e comportamento. Dessa forma, o que está ocorrendo com o Anglicanismo hoje, também se reflete nas demais igrejas históricas do Ocidente. Somente o tempo poderá apresentar as reais consequências desses escândalos.

São Jorge, mártir e patrono da Inglaterra

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São Jorge nasceu em 275, na antiga região chamada Capadócia. Ele seguiu a carreira militar, tornando-se capitão do exército romano. Por causa de suas habilidades e dedicação, o imperador Diocleciano o nomeou conde da Capadócia. Assim, com apenas 23 anos, Jorge passou a morar na alta corte de Nicomédia. Nesse tempo, ele exerceu o cargo de Tribuno Militar. Porém, quando começou a ver a crueldade com que os cristãos eram tratados pelo império romano que ele servia, ele, que havia sido criado por uma mãe cristã, tornou-se cristão. Como o imperador Diocleciano desejava eliminar os cristãos, Jorge se levantou contra e, por isso, foi torturado e martirizado no dia 23 de abril do ano 303, em Nicomédia, na Ásia Menor. Todos os Anglicanos o honram nesse dia pois ele é o patrono da Inglaterra.

A Páscoa de sangue

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Reverendo Cônego Jorge Aquino.

Esta Páscoa de 2019 ficará marcada na história e em nossa memória, como uma Páscoa cheia de sangue. Mas não estamos falando do sangue de Jesus, derramando em nosso lugar. Estamos falando aqui do sangue de mais de 290 pessoas que morreram e das cerca de 500 que ficaram feridas no Sri Lanka, em razão da intolerância religiosas. Os ataques foram dirigidos contra um condomínio, quatro hotéis e cinco igrejas, onde cristãos celebravam a Páscoa. A autoria dos atentados foi atribuída a um grupo Jihadista nacional. Ranil Wickremesinghe, o Primeiro Ministro do Sri Lanka disse no domingo em um discurso à nação que as autoridades tinham recebido avisos de possíveis ataques 14 dias antes, mas reconheceu que “não lhes foi dada a devida atenção”.

Seja como for, o que a humanidade assistiu neste domingo foi um exemplo e um testemunho de intolerância religiosa injustificável e absurda. Devemos registrar que os cristãos representam apenas 7% da população naquele país. Conforme pode ser verificado claramente, verificamos que a intolerância religiosa é alimentada pelo fundamentalismo, ou seja, pela radicalização de uma ideologia política ou religiosa com o objetivo de resguardá-la de qualquer modificação que desvirtue seus princípios.

Mais do que nunca, precisamos respeitar a crença e a fé de todas as pessoas, criando espaços para que todas as fés sejam respeitadas, toleradas e aptas para conviverem em paz. Lembremos das palavras de Gandhi que afirmou: “A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos”. Como cristãos, temos a responsabilidade de dar seguimento ao comportamento e ao exemplo de Jesus, que em sua vida, acolheu a inúmeras pessoas independentemente de sua condição social, sexo ou raça. Se Jesus é o modelo de nossa vida, somos convidados a acolher e não a julgar os “outros”; a abraçar e não a repeli-los; mas, acima de tudo, a amar a todos, inclusive àqueles que nos odeiam.

A Rainha Elizabeth II completa 93 anos

Hoje é o aniversário de 93 anos da mais nobre das anglicanas do mundo. Elizabeth, que nasceu em Londres em 21 de abril de 1926, assumiu o trono do Reino Unido quando tinha 25 anos, sendo a mais longeva monarca a reinar sobre a Inglaterra (67 anos). Além de Rainha da Inglaterra, ela é Rainha de 15 outros estados independentes – a Comunidade de Nações – que inclui o Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Paquistão e Ceilão. Oremos pela vida e pelo exemplo moral que ela e a monarquia britânica representam.

rainha Elizabeth II

Aniversário da ordenação presbiteral do Reverendo Cônego Jorge Aquino

Minha ordenação presbiterial na Igreja Anglicana ocorreu no dia 19 de abril de 2000, na Capela do Campus Universitário do Rio Grande do Norte. O bispo ordinante foi D. Robinson Cavalcanti, da Diocese de Recife, e estiveram presentes Presbíteros e Diáconos da Igreja Anglicana e da Igreja Romana. Dentre os Padres romanos destacamos a presença do Cônego José Mário, do Padre Sabino Gentile e do Padre Fábio Santos. Dentre os Reverendos Anglicanos presentes, destacamos o Reverendo Filadelfo, o Padre inglês Stephen Taylor, o Reverendo Souza e o Diácono Edson.

 

A semana santa dia a dia

ramos em cantertury

(Celebração do Domingo de Ramos na Catedral de Cantuária)

“A Semana Santa começou com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Na manhã do domingo, narrada pelos quatro evangelistas, a procissão de ramos em mãos nos transforma em parte daquela multidão que recebe Jesus como Rei. De acordo com Marcos, 11,11, Jesus voltou naquela mesma noite para Betânia, na periferia de Jerusalém. Talvez Ele tenha ficado com seus amigos Marta, Maria e Lázaro. É uma noite em que Jesus considera em seu coração os dias tão difíceis que o esperam.

SEGUNDA-FEIRA DA SEMANA SANTA

De acordo com Mateus 21, Marcos 11 e Lucas 19, Jesus retorna a Jerusalém neste dia e, vendo as práticas comerciais vergonhosas realizadas na área do templo, reage com zelosa indignação, expulsando os vendilhões e denunciando que eles transformaram a casa de seu Pai num covil de ladrões. O evangelho de João registra ainda que Ele repreendeu a incredulidade das multidões. Marcos, em 11,19, escreve que Jesus voltou para Betânia também nesta noite. Oremos com Jesus, tão zeloso por nos purificar. Reflexão: ainda insistimos em transformar a religião em negócio?

Jesus no tempo segunda

TERÇA-FEIRA DA SEMANA SANTA

Segundo Mateus, Marcos e Lucas, Jesus retorna mais uma vez a Jerusalém, onde é confrontado pelos dirigentes do templo quanto à Sua atitude do dia anterior. Eles questionam a autoridade de Jesus, que responde e ensina usando parábolas como a da vinha (cf. Mt 21,33-46) e a do banquete de casamento (cf. Mt 22,1). Há também o ensinamento sobre o pagamento dos impostos (cf. Mt 22,15) e a repreensão aos saduceus, que negam a ressurreição (cf. Mt 22,23). Jesus faz ainda a terrível profecia sobre a destruição de Jerusalém caso os seus habitantes não creiam nele, afirmando que não restará pedra sobre pedra (cf. Mt 24). Continuemos a rezar com Jesus e a ouvir atentamente os seus ensinamentos finais, pouco antes da Paixão.

QUARTA-FEIRA DA SEMANA SANTA

É neste dia que Judas conspira para entregar Jesus, recebendo em troca trinta moedas de prata (cf. Mt 26,14). Jesus provavelmente passou o dia em Betânia. À noite, Maria de Betânia o unge com um caro óleo perfumado. Judas objeta contra esse “desperdício”, mas Jesus o repreende e diz que Maria o ungiu para o seu sepultamento (cf. Mt 26,6). Os ímpios conspiram contra Jesus. Reforcemos a nossa oração em união com Ele. Reflexão: de que forma nos prestamos a apoiar, mesmo sem querer diretamente, aqueles que conspiram contra Jesus?

QUINTA-FEIRA SANTA

Começa o Tríduo Pascal, os três dias que culminarão na Ressurreição de Jesus. O Cristo instrui seus discípulos a se prepararem para a Última Ceia. Durante o dia, eles fazem os preparativos (cf. Mt 26,17). Na Missa da Ceia do Senhor que celebramos em nossas paróquias, recordamos e tornamos presente, neste dia, a Última Ceia que Jesus compartilhou com seus apóstolos. Estamos no andar superior, com Jesus e os doze, e fazemos o que eles fizeram. Por meio do ritual de lavar os pés (Jo 13, 1) de doze paroquianos, todos nós nos unimos no serviço de uns aos outros. Por meio da celebração desta primeira Missa e da instituição da Sagrada Eucaristia (Mt 26,26), unimo-nos a Jesus e recebemos o Seu Corpo e o Seu Sangue como se fosse a primeira vez. Nesta Eucaristia, damos especiais graças a Deus pelo dom do sacerdócio ministerial: foi nesta noite que Ele ordenou os seus doze apóstolos a “fazerem isto em memória de mim”. Após a Última Ceia, que foi a Primeira Missa, os apóstolos e Jesus se dirigem pelo Vale do Cedron até o Horto das Oliveiras, onde o Cristo lhes pede que orem e vigiem, enquanto Ele experimenta a sua agonia (cf. Mt 26,30).

Nós também iremos em procissão, com Jesus vivo no Santíssimo Sacramento, até o altar de repouso, previamente preparado na paróquia, e que representa o Horto. A liturgia de hoje termina em silêncio. É antigo o costume de passar uma hora em adoração diante do Santíssimo Sacramento nesta noite. Permanecemos, assim, ao lado de Jesus no Horto das Oliveiras e oramos enquanto Ele enfrenta a sua terrível agonia. Perto da meia-noite, Jesus será traído por Judas. O Cristo será preso e levado para a casa do sumo sacerdote (cf. Mt 26,47).

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SEXTA-FEIRA SANTA

Durante toda a noite, Jesus fica trancado no calabouço da casa do sumo sacerdote. Pela manhã, Ele é levado até a presença de Pilatos, o governador romano, que repassa o caso para o rei Herodes. Herodes o manda de volta para Pilatos, que, em algum momento no meio da manhã, cede à pressão das autoridades do templo e das multidões e condena Jesus à morte cruel por crucificação. No final da manhã, Jesus é levado pelos soldados através da cidade até a colina do Gólgota. Ali, ao meio-dia, Ele é pregado à cruz e agoniza durante cerca de três horas.

Por volta das três da tarde, Jesus entrega o Espírito ao Pai e morre. Descido da cruz, é colocado apressadamente no sepulcro antes do anoitecer. Este é um dia de oração, jejum e abstinência. Sempre que possível, os cristãos são chamados a se abster do trabalho, de compromissos sociais e de entretenimento, a fim de se dedicarem à oração e à adoração em comunidade. De manhã ou ao meio-dia, muitas paróquias realizam a última via-crúcis e uma palestra espiritual sobre as sete palavras finais de Jesus. Outras paróquias oferecem a via-crúcis e as “Sete Palavras” às 3h da tarde, no momento da morte de Jesus. À tarde ou à noite, nos reunimos silenciosamente em nossas igrejas para refletir sobre a morte de Jesus na cruz e rezar pelas necessidades do mundo. Também veneramos a redenção de Cristo na cruz com um beijo sobre o crucifixo. Nossa fome, neste dia de jejum, é satisfeita com a Sagrada Comunhão, consagrada na véspera e distribuída no final desta liturgia. Refletimos também sobre os apóstolos, que podem ter se reunido com medo na noite anterior e refletido sobre tudo o que havia acontecido.

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SÁBADO SANTO

O corpo de Jesus está no sepulcro, mas a sua alma, entre os mortos, anuncia o Reino dos Céus. Chega a hora em que os mortos ouvem a voz do Filho de Deus – e os que a ouvem viverão (Jo 5,25). Enquanto isso, desolados com a morte de Jesus, os discípulos observam o sábado judaico imersos na tristeza. Eles se esqueceram da promessa de Jesus. Mas nós não podemos nos esquecer! Não podemos esquecer! Nesta noite, depois do pôr-do-sol, nós nos reuniremos em nossas paróquias para a Grande Vigília Pascal, durante a qual experimentaremos o Jesus ressuscitado dos mortos! Começaremos o nosso encontro na escuridão e acenderemos o fogo da Páscoa, que nos lembra que Jesus é a Luz que brilha nas trevas. Jesus é a Luz do mundo. Entraremos na igreja e ouviremos atentamente os relatos da Bíblia que descrevem a obra salvadora de Deus nos tempos passados. É então que, de repente, as luzes da igreja são acesas e é cantado o Glória jubiloso com o qual celebramos o momento da Ressurreição de Cristo! Jesus Cristo vive! Na alegria da Ressurreição, celebramos então os sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Eucaristia para os nossos catecúmenos e para os candidatos que se prepararam durante muitas semanas até a chegada desta noite. Como Igreja, cantamos o Aleluia pela primeira vez em longos quarenta dias. Faça tudo que estiver ao seu alcance para estar presente nesta noite na Vigília Pascal e convide também os seus amigos e a sua família. A Ressurreição de Cristo é o centro da nossa fé: é o momento mais importante de toda a História da Salvação! A nossa vigília culmina em uma alegria pascal que nunca mais terá fim!”

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Texto do Pe. Charles Pope disponível em: https://pt.aleteia.org/2018/03/23/acompanhemos-jesus-o-guia-da-semana-santa-dia-por-dia/

 

 

Domingo de Ramos

No Domingo de Ramos Jesus é recebido com entusiasmo pelos habitantes de Jerusalém, que cantavam: “Que Deus abençoe o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória a Deus!” (Lc 19: 38). Hoje é o momento adequado para que você se pergunte: “Estarei disposto a receber Jesus em minha vida, como meu Rei e Senhor?”.

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Ter netos…

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Ter netos é…

Ter oportunidades de amar mais,

É um aprendizado transformador.

É receber todos os dias dádivas de Deus em forma de carinho.

É superar o cansaço só pra receber um sorriso.

É um amor maior que Deus derrama dentro da gente.